terça-feira, 30 de julho de 2013

Museus Divertidos!


QUE TAL, 
AULA NO INSTITUTO RICARDO BRENNAND?

Por que visitar: 
Abriga pinturas, esculturas, documentos e objetos sobre o período holandês. Só de Frans Post, são 15 telas em óleos - a maior coleção do pintor holandês no mundo. Além do acervo, o Instituto destaca-se pela beleza natural. "É um deleite aos olhos, um lugar para respirar ar puro e ver um recorte da Mata Atlântica preservada", afirma a coordenadora da Ação Educativa, Áurea Bezerra.



O que abordar com seus alunos:
A importância da preservação da natureza e da valorização da arte, entre outros. 



Não deixe de ver:

O Museu de Armas Castelo São João, que abriga obras de arte das mais diferentes procedências e épocas, cobrindo um espaço de tempo entre os séculos XV e XXI, com peças da Europa, Ásia, América e África. A própria arquitetura do castelo já é um atrativo para as crianças. 


O que a escola pode trabalhar: 
Uma série de recortes temáticos atrelados ao acervo podem ser relacionados a conteúdos curriculares. "O nosso carro-chefe é o período holandês, mas também temos outros recortes, como as referências medievais e a mitologia, em que trabalhamos desde a Vênus de Milo até o Saci", diz Áurea Bezerra. Há cursos de formação para professores e educadores.

Melhor para:
Crianças a partir de três anos. Mas bebês adoram observar os cisnes, flamingos e outros animais que ficam ao ar livre.

Biblioteca do Instituto:  
Com ênfase em História do período Brasil-holandês e em fase final de construção, é parte integrante do conjunto arquitetônico da Pinacoteca, ocupando uma área de 274 m2.
Projetada para reunir mais de cem mil volumes, detém atualmente um acervo próximo dos 20.000 itens: entre livros, opúsculos, periódicos, partituras, discos, fotografias, álbuns iconográficos e obras raras, em fase inicial de processamento.
Disponibilizará ao público em geral, para pesquisa, obras de grande interesse histórico, cultural e artístico a partir das coleções particulares de seu fundador e colecionador Ricardo Brennand, de José Antônio Gonsalves de Mello, Neto, pesquisador pernambucano do período Brasil-holandês e autor de “Tempo dos Flamengos”; de Edson Nery da Fonseca, professor, documentalista e escritor especialista em assuntos gilbertianos (Gilberto Freyre); e a de Pe. Jaime Cavalcanti Diniz, musicólogo, estudioso do período colonial.
A coleção de Obras Raras abriga obras dos século XVI ao XX, dificilmente encontradas em outras bibliotecas ou arquivos. O tema principal dessa coleção são livros sobre o Brasil, escritos por viajantes dos séculos XVII ao XIX, e livros escritos nos períodos colonial e imperial, obras de grande interesse para a pesquisa histórica, artística, cultural, política, de costumes e história natural.


A Ação Educativa do Instituto Ricardo Brennand foi criado em 2002 em virtude da realização da exposição Albert Eckhout volta ao Brasil: 1640-2002, e desde então vem desenvolvendo programas educativos para escolas da educação Infantil ao Ensino Médio das redes públicas e particulares de Pernambuco; atividades culturais, ciclos de debates, cursos e encontros que visam a formação de públicos diversos por meio da educação do olhar – nunca a questão do olhar esteve tão no centro do debate da cultura e da sociedade contemporânea – para o desenvolvimento da percepção visual, da sensibilização para a arte e para os objetos da cultura e para a ampliação do universo cultural dos visitantes. 

As visitas monitoradas à exposição são o principal veículo de mediação entre as obras expostas e o público. Elas são feitas por educadores especializados que propiciam discussões e fornecem informações sobre o conceito da exposição, o artista, seu processo de trabalho e sua obra.


Pensamos a mediação como possibilidade de estabelecer essa relação de formação lançando mão de estratégias e procedimentos pedagógicos e recursos e materiais didáticos. A mediação como passagem, recorrendo a essa metáfora, lançamos mão da imagem do “passante”, passageiro, ou ainda do “estrangeiro”. Figura do espectador, que transita em territórios múltiplos e diversos. O Transito entre dois territórios constitui-se na construção de um novo espaço de apreciação e de possibilidade de formação. 


Para nós a formação se coloca na perspectiva de construir uma atitude cidadã, de preservação, conservação, de criação, de percepção estética.

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